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Por que as IES devem adotar o ensino híbrido e metodologias ativas?

  • 4 min de leitura

O ensino híbrido e metodologias ativas têm crescido no Brasil e conquistado diversos novos alunos. Veja o porquê as IES devem adotar essa prática.

Com uma realidade cada vez mais tecnológica, diversas Instituições de Ensino Superior (IES) estão recorrendo ao ensino híbrido e metodologias ativas. Uma das principais razões para isso é a efetividade dessas abordagens para a retenção de alunos até a conclusão do curso.

De maneira bem simples, o ensino híbrido é um modelo de aprendizagem em que o universitário tem acesso às aulas do seu curso de duas formas: presencial e à distância (EAD).

A principal diferença entre esse tipo de ensino e os cursos semipresenciais é a tecnologia envolvida. Geralmente, o ensino híbrido conta com portais que possuem todos os módulos das matérias, além dos fóruns e o contato online com os professores.

As metodologias ativas são estratégias que facilitam o aprendizado do estudante, o colocando como responsável por avançar no curso.

Ou seja, enquanto no ensino presencial o professor possui a missão de preparar a aula e transmitir o conhecimento ao universitário. Nessa estrutura, os conteúdos já estão prontos e cabe ao aluno absorvê-los.

Dessa forma, o universitário é o responsável “ativo” pelo seu aprendizado. Geralmente, as metodologias ativas são mais dinâmicas e podem contar, inclusive, com as gamificações (estratégia que combina os conceitos de jogos aos estudos).

Todas essas possibilidades têm levado diversos alunos a adotarem o ensino híbrido. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Educa Insights, o Brasil já possui 1,3 milhão de alunos matriculados na modalidade EAD, o que diz respeito a 17,1% das vagas.

Além disso, diante das novas demandas do mercado frente à crise da Covid-19, diversas instituições têm recorrido a essas tecnologias para conseguirem manter suas aulas. Até porque a proliferação do vírus causou o fechamento temporário de centenas de universidades.

Para combater esse problema, o MEC (Ministério da Educação) liberou todos os cursos e instituições para seguirem com as aulas a distância, exceto medicina e as práticas de estágio em laboratório.

Entretanto, diante desse processo, surge uma outra dificuldade: a estrutura e metodologias necessárias para ministração dos cursos.

Para te auxiliar nessa missão, separamos abaixo todas as informações que você precisa saber para aplicar o ensino híbrido na sua instituição. Confira.

Veja também: 6 principais tendências na educação para o ensino superior

Quais os benefícios do ensino híbrido e metodologias ativas para os alunos?

O ensino híbrido e metodologias ativas oferecem uma série de vantagens, tais como:

  • O aluno não precisa se deslocar até a faculdade;
  • O aluno possui flexibilidade para estudar;
  • Carga horária baixa;
  • Facilita a aprendizagem por dispositivos móveis;
  • Encoraja o aprendizado.

Além disso, por meio do ensino híbrido o estudante consegue combinar a faculdade com outros afazeres rotineiros de maneira mais prática, como o próprio trabalho.

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Conheça as principais metodologias ativas

Já entendemos o conceito de metodologias ativas, mas, afinal, como elas atuam no ensino híbrido? De modo geral, há algumas estratégias que podem te ajudar a colocar em prática essa tática, confira abaixo.

Aula invertida

A metodologia invertida consiste em uma ação que visa mudar a dinâmica das salas de aula e lições de casa.

Ou seja, ao invés do aluno escutar a explanação do assunto por parte do professor, como processo habitual, ele deve estudar a matéria em casa.

Essa atitude contribui para que o estudante tenha um conhecimento mais amplo sobre o tema e, ainda, aproveita o período de aula para tirar dúvidas, fazer lições e, ainda, trocar experiências e conteúdos com outros alunos.

Ensino a Base de Competências

O ensino a base de competências ou EBC, consiste em uma metodologia que tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. Na prática, essa estratégia visa avaliar o aluno conforme a sua assimilação do conteúdo.

Ou seja, por meio do EBC, o processo de evolução nos estudos fica totalmente a cargo do parceiro e não do tempo do curso em si, como geralmente acontece.

Desse modo, o aluno tem mais autonomia nos estudos e segue o seu ritmo. O ensino a base de competências pode ser combinado com qualquer outro tipo de metodologia, potencializando o aprendizado.

Problemas

Nessa metodologia, o estudante também é responsável por verificar o conteúdo em casa. Com isso, no horário de aula, os alunos são desafiados a resolverem “problemas” coletivamente.

Esses desafios devem ter relação direta com a temática estudada pelos alunos, fornecendo as informações necessárias para as resoluções.

Projeto

Você se lembra das maquetes que produzia na escola para as feiras de ciência? Os temas eram variados, desde a estrutura de uma célula até o sistema solar. Essa técnica faz parte da metodologia ativa projeto.

Basicamente, o projeto visa colocar em prática o conhecimento do aluno. Na educação básica, esse processo é feito por meio de maquetes, saraus e outros tipos de apresentações.

Entretanto, na educação superior, é possível implementar essa tática em práticas do próprio curso. Por exemplo, a produção de um jornal ou vídeo-documentário em um curso de jornalismo ou da estrutura de um edifício no curso de engenharia.

Estudos de caso

Os estudos de caso são muito comuns na educação superior e em qualquer IES. De maneira prática, são caracterizados pela análise de uma situação real por inúmeras perspectivas.

Geralmente, esses estudos são transformados em longos trabalhos acadêmicos (como artigos científicos e Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC).

Entretanto, ainda é possível elaborar apresentações, para que os alunos tenham mais autonomia para falar a respeito do tema que aprenderam nas aulas presenciais.

Atividades em times

Por fim, há as atividades em times. Como o próprio nome indica, a missão central dessa metodologia é dividir a sala em grupos para elaboração de trabalhos ou resolução de questões.

Essa dinâmica estimula a comunicação entre todos os colegas de classe nas aulas presenciais, melhorando o desempenho de todo o curso.

Leia mais: Aprendizagem virtual: como tornar os conteúdos de ensino superior mais inovadores

Por que as IES devem adotar o ensino híbrido?

O principal objetivo do ensino híbrido e metodologias ativas é dar mais autonomia aos alunos, deixando o processo de aprendizagem mais leve e efetivo.

Em comparação aos cursos apenas presenciais, o ensino híbrido é mais acessível, ponto que tem conquistado diversas novas matrículas todos os anos e aumentado consideravelmente o número de retenções.

Por fim, o ensino híbrido oferece ao estudante mais possibilidades para absorção do conteúdo.

Com o mesmo afinco, qualifica melhor o tempo das aulas presenciais, sendo o momento em que o aluno tira suas dúvidas e troca experiências com outros colegas e professores.

Nesse sentido, ainda é possível adotar tecnologias para os cursos de ensino presencial, como a implementação do AVA (Ambiente Virtual do Aluno).

Esse software viabiliza a troca de informações, permite o recebimento e correção de trabalhos ou avaliações, melhora a organização de conteúdos e, ainda, otimiza processos.

Uma maneira bastante efetiva de implementar o ensino híbrido e metodologias ativas na sua IES é por um sistema de aprendizagem. A plataforma Brightspace, da D2L, pode ser uma ótima opção.

Contando com um layout simples e funcional, a plataforma pode ser customizada de acordo com as necessidades da sua instituição.

Além disso, é possível realizar a produção de qualquer tipo de arquivo no sistema, de modo a promover um processo de ensino ainda mais dinâmico. Deseja saber mais? Entre em contato conosco.

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índice

  1. Quais os benefícios do ensino híbrido e metodologias ativas para os alunos?
  2. Conheça as principais metodologias ativas
  3. Por que as IES devem adotar o ensino híbrido?