Temos acompanhado as constantes disrupções do processo de ensino. As possibilidades de adaptação ao “novo normal” são focos das IES e, por isso, as discussões acerca da metodologia híbrida de ensino têm ganhado espaço.
Instituições que, anteriormente, forneciam apenas estudos presenciais, precisaram migrar rapidamente para o ensino online por conta da pandemia do novo Coronavírus e a necessidade de distanciamento social.
De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), 78% das IES migraram suas aulas presenciais para o ensino online.
No entanto, a adequação emergencial para o online não faz jus ao fluxo a distância em si, isso porque não possui todas as ferramentas e tecnologias necessárias, como também, não contém os mesmos critérios para disseminação e exposição de conteúdos.
Para suprir esses desafios, muitas instituições têm estudado formas de potencializar a experiência do aluno com as disciplinas virtuais.
Esse obstáculo torna-se ainda mais evidente com a flexibilização da quarentena e a retomada das atividades presenciais. Afinal, como manter a segurança dos estudantes e promover um ensino de qualidade?
Nesse cenário, surge a metodologia híbrida como uma maneira de aprendizagem recheada de possibilidades e com resultados efetivos.
Entretanto, as incertezas e mitos que ainda rondam esse modelo de ensino podem causar inseguranças em diversos gestores educacionais.
Dessa forma, para te ajudar a entender o conceito dessa sistemática e como ela pode auxiliar as IES a se adaptarem ao mundo pós-pandemia, elaboramos um conteúdo completo. Confira.
O que é metodologia híbrida?
De maneira bastante prática, a metodologia híbrida consiste em uma forma de aprendizagem que combina duas modalidades de ensino: presencial e a distância.
A principal característica desse método é a opção de juntar o que há de mais efetivo nos dois universos de modo muito mais dinâmico.
O ensino híbrido representava cerca de 1% de todas as matrículas em 2016 e 7% em 2019, de acordo com dados de uma pesquisa realizada pela Educa Insights.
Mas, conforme estimativas da consultoria, essa sistemática fará parte da vida de 21% de todos os estudantes de ensino superior até 2023.
É válido pontuar que essas mudanças não são causadas apenas pelas adequações acadêmicas das instituições, mas representam profundas alterações, afetando positivamente todo o planejamento e acompanhamento dos alunos.
Veja também: Entenda as diferenças entre o ensino online e ensino a distância
Como essa metodologia pode auxiliar as instituições de ensino a se adaptarem ao “novo normal”?
Uma das atualizações recentes do MEC, Portaria nº 2.117, permitiu que as universidades pudessem ampliar a carga horária online dos cursos presenciais em 40%.
No entanto, com o momento atual, o Ministério da Educação viabilizou as aulas totalmente remotas e estendeu essa possibilidade para as instituições até dezembro.
Karen Sasaki, Gerente Acadêmica de EAD da Universidade Tiradentes, ressalta que essa opção é uma forma de suscitar a inovação pedagógica e o foco na experiência do aluno.
“A flexibilização vem acompanhada de exigências de condições satisfatórias para garantia de qualidade dos indicadores associados à carga horária a distância: decisão pela metodologia para integralização da carga horária a distância; papel e responsabilidades da tutoria”, afirma Karen.
Com isso, essa metodologia possui diversas opções para auxiliar as instituições de ensino a se adaptarem ao “novo normal”, dentre elas, é possível citar a flexibilização.
Mesmo com a retomada gradual das atividades, as universidades precisarão se organizar de acordo com as recomendações das organizações mundiais de saúde, com as medidas de segurança e o distanciamento social.
Nesse sentido, a metodologia híbrida permite que as instituições organizem com assertividade a quantidade de alunos por aula presencial, minimizando qualquer tipo de risco.
Mas, para além disso, essa modalidade promove a democratização do ensino, pois facilita o acesso aos conteúdos e aumenta a participação dos alunos.
Como também, viabiliza a combinação de diferentes metodologias ativas, como as trilhas de aprendizagem, sala de aula invertida, gamificação e personalizações de acordo com as necessidades do aluno e instituição.
Por fim, o “novo normal” também dependerá diretamente das adaptações dos professores. Como citamos, o ensino online e o EAD são duas técnicas distintas e seguem padrões diferenciados.
A metodologia híbrida facilita o treinamento dos orientadores e a adesão gradual das técnicas acadêmicas que melhor geram resultados para o engajamento dos alunos.
Como aplicar a metodologia híbrida de ensino?
A D2L é uma parceira educacional que fornece a plataforma Brightspace, um sistema de gestão de aprendizagem completo, intuitivo e responsivo.
Contando com um layout dinâmico e infinitas possibilidades de personalização, a Brightspace apoia a implementação da metodologia híbrida por meio da criação de cursos ou disciplinas onlines conforme necessidade das instituições de ensino.
Além de gerar mais participação dos alunos, a plataforma Brightspace também reduz a taxa e evasão, potencializa a experiência dos estudantes e aumenta o retorno sobre investimento (ROI).
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